segunda-feira, 18 de maio de 2015

TEXTOS INTERESSANTES/ENGRAÇADOS para trabalhar em sala de aula

O caso do espelho

Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata. 

Um dia, precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou, com o espelho nas mãos: 

- Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui? 

- Isso é um espelho - explicou o dono da loja. 

- Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai. 

Os olhos do homem ficaram molhados. 

- O senhor... conheceu meu pai? - perguntou ele ao comerciante. 

O dono da loja sorriu. Explicou de novo. Aquilo era só um espelho comum, desses de vidro e moldura de madeira. 

- É não! - respondeu o outro. - Isso é o retrato do meu pai. É ele, sim! Olha o rosto dele. Olha a testa. E o cabelo? E o nariz? E aquele sorriso meio sem jeito? 

O homem quis saber o preço. O comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho, baratinho 

Naquele dia, o homem que não sabia quase nada entrou em casa todo contente. Guardou, cuidadoso, o espelho embrulhado na gaveta da penteadeira. 

A mulher ficou só olhando. 

No outro dia, esperou o marido sair para trabalhar e correu para o quarto. Abrindo a gaveta da penteadeira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um passo atrás. Fez o sinal da cruz tapando a boca com as mãos. Em seguida, guardou o espelho na gaveta e saiu chorando. 

- Ah, meu Deus! - gritava ela desnorteada. - É o retrato de outra mulher! Meu marido não gosta mais de mim! A outra é linda demais! Que olhos bonitos! Que cabeleira solta! Que pele macia! A diaba é mil vezes mais bonita e mais moça do que eu! 

- Quando o homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada. A mulher, chorando sentada no chão, não tinha feito nem a comida. 

- Que foi isso, mulher? 

- Ah, seu traidor de uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato? 

- Que retrato? - perguntou o marido, surpreso. 

- Aquele mesmo que você escondeu na gaveta da penteadeira! 

O homem não estava entendendo nada. 

- Mas aquilo é o retrato do meu pai! Indignada, a mulher colocou as mãos no peito: 

- Cachorro sem-vergonha, miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um velho lazarento e uma jabiraca safada e horrorosa? 

A discussão fervia feito água na chaleira. 

- Velho lazarento coisa nenhuma! - gritou o homem, ofendido. 

A mãe da moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver o que estava acontecendo. Encontrou a filha chorando feito criança que se perdeu e não consegue mais voltar pra casa. 

- Que é isso, menina? 

- Aquele cafajeste arranjou outra! 

- Ela ficou maluca - berrou o homem, de cara amarrada. 

- Ontem eu vi ele escondendo um pacote na gaveta lá do quarto, mãe! Hoje, depois que ele saiu, fui ver o que era. Tá lá! É o retrato de outra mulher! 

A boa senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato. 

Entrando no quarto, abriu a gaveta, desembrulhou o pacote e espiou. Arregalou os olhos. Olhou de novo. Soltou uma sonora gargalhada. 

- Só se for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia, velha, cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca, torta e desdentada que eu já vi até hoje! 

E completou, feliz, abraçando a filha: 

- Fica tranqüila. A bruaca do retrato já está com os dois pés na cova!


Inferno nacional
A historinha abaixo transcrita surgiu no folclore de Belo Horizonte e foi contada lá, numa versão política. Não é o nosso caso. Vai contada aqui no seu mais puro estilo folclórico, sem maiores rodeios.
Diz que uma vez um camarada que abotoou o paletó. Em vida o falecido foi muito dado à falcatrua, chegou a ser candidato a vereador pelo PTB, foi diretor de instituto de previdência, foi amigo do Tenório, enfim... ao morrer nem conversou: foi direto ao Inferno. Em chegando lá, pediu audiência a Satanás e perguntou:
- Qual é o lance aqui? Satanás explicou que o inferno estava dividido em diversos departamentos, cada um administrado por um país, mas o falecido não precisava ficar no departamento administrado pelo seu país de origem. Podia ficar no departamento do país quer escolhesse. Ele agradeceu muito e disse a Satanás que ia dar uma voltinha para escolher o seu departamento.
Está claro que saiu do gabinete do Diabo e foi logo para o departamento dos Estados Unidos, achando que lá devia ser mais organizado o inferninho que lhe caberia para toda a eternidade. Entrou no departamentodos Estados Unidos e perguntou como era o regime ali.
- Quinhentas chibatadas pela manhã, depois passar duas horas num forno de duzentos graus. Na parte da tarde: ficar numa geladeira de cem graus abaixo de zero até as três horas, e voltar ao forno de duzentos graus.
O falecido ficou besta e tratou de cair fora, em busca de um departamento menos rigoroso. Esteve no da Rússia, no do Japão, no da França, mas era tudo a mesma coisa. Foi aí que lhe informaram que tudo era igual: a divisão em departamento era apenas para facilitar o serviço no Inferno, mas em todo lugar o regime era o mesmo: quinhentas chibatadas pela manhã, forno de duzentos graus durante o dia e geladeira de cem graus abaixo de zero, pela tarde.
O falecido já caminhada desconsolado por uma rua infernal, quando viu um departamento escrito na porta: Brasil. E notou que a fila à entrada era maior do que a dos outros departamentos. Pensou com suas chaminhas: "Aqui tem peixe por debaixo do angu". Entrou na fila e começou a chatear o camarada da frente, perguntando por que a fila era maior e os enfileirados menos tristes. O camarada da frente fingia que não ouvia, mas ele tanto insistiu que o outro, com medo de chamarem atenção, disse baixinho:
- Fica na moita, e não espalha não. O forno daqui está quebrado e a geladeira anda meio enguiçada. Não dá mais de trinta e cinco graus por dia.
- E as quinhentas chibatadas? - perguntou o falecido.
- Ah... O sujeito desse serviço vem aqui de manhã, assina o ponto e cai fora.
  Sérgio Porto - Stanislaw Ponte Preta

Os Dois Ratinhos (Ana Maria Machado)

Era uma vez dois ratinhos. Bom, na verdade, eram dois camundongos, desses bem pequeninos que vivem nas casas velhas. E era mesmo onde eles moravam, numa casa de fazenda que já tinha sido de avós e bisavós de gente. Por isso, a madeira cedia num lugar, o reboco descascava em outro, um pedacinho de taipa caía mais adiante... Era uma maravilha de moradia para ratinhos e camundongos. Havia túneis pelas paredes, amplas avenidas no forro e vastos descampados no porão, além de ruas e vielas por todo o esqueleto da casa.


Pois uma dessas ruas é a que nos interessa — e era a que mais interessava a eles. A que desembocava na cozinha.

Uma noite, os dois camundongos saíram para um passeio na cozinha. Era sempre uma festa.

Tinha lingüiça no fumeiro por cima do fogão de lenha.

Tinha chouriço pendurado na despensa.

Tinha queijo na prateleira.

Tinha um saco de fubá num canto.

Tinha tanta coisa para comer que nem dá para lembrar tudo.

Os dois ratinhos se banquetearam, se empanturraram, até se fartarem. Depois, deu sede. Mas um deles ainda tinha lugar na barriga para comer mais um bocadinho. Enquanto discutiam se já deviam ir beber água ou não, viram uma tigela imensa, coberta por um pano de prato de beiradas bordadas em ponto de cruz.

Foram olhar de perto. Era leite que a cozinheira deixara para fazer coalhada. Uma tigela cheinha, quase transbordando.

Pronto! Era a solução! Assim, matavam a sede e o restinho de fome ou gulodice ao mesmo tempo.

Mas, quando se equilibraram na borda da tigela para beber, um deles perdeu o equilíbrio e plaft! Caiu lá dentro. Na queda, tentou se agarrar ao rabo do outro e plaft! O segundo ratinho também caiu.

Começaram a tentar sair. Mas era difícil, as bordas da tigela escorregavam. E eles estavam pesados, de barriga cheia. Nadaram e se debateram, mas não dava para se apoiarem e sair. Foram nadando, se debatendo e ficando cansados.

Um deles simplesmente desistiu. O outro resolveu que não ia entregar os pontos. Nadava, nadava, mesmo que fosse em círculos, só para não parar de lutar. Quando cansava muito, boiava ou se agarrava às bordas e depois voltava a nadar. Passou assim a noite toda.

De manhã, quando a cozinheira chegou à cozinha e levantou o pano de prato bordado que cobria a tigela de coalhada, teve duas surpresas. Lá dentro tinha um camundongo morto. Mas a surpresa maior não foi essa. Foi ver que a coalhada tinha virado manteiga, de tanto ser batida. E, por cima, havia muito nítido um caminho feito de rastros — as pegadas frescas de um ratinho que saíra caminhando sobre a manteiga e fora embora.

Moral: se é fábula, tem que ter moral, mas eu prefiro que você a descubra. 

O Homem Nu
Fernando Sabino

Ao acordar, disse para a mulher:
— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa.  Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém.   Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão.  Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.
Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:
— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.
Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.
Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares...  Desta vez, era o homem da televisão!
Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:
— Maria, por favor! Sou eu!
Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão.
Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.
— Ah, isso é que não!  — fez o homem nu, sobressaltado.
E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!
— Isso é que não — repetiu, furioso.
Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar.  Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador.  Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer?  Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.
— Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si.
Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:
— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso.  — Imagine que eu...
A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:
— Valha-me Deus! O padeiro está nu!
E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:
— Tem um homem pelado aqui na porta!
Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:
— É um tarado!
— Olha, que horror!
— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!
Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta.
— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir.
Não era: era o cobrador da televisão.

Esta é uma das crônicas mais famosas do grande escritor mineiro Fernando Sabino. Extraída do livro de mesmo nome, Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 65.

Agradeço a Cristhiano Rocha Pereira pela lembrança.
Tudo sobre o autor em "Biografias".
Um Apólogo
Machado de Assis

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora?  A senhora não é alfinete, é agulha.  Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa!  Porque coso.  Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você?  Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.  Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?  Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: 
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. 
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!








domingo, 12 de outubro de 2014

PREMIAÇÃO 3º BIMESTRE 2014 PROJETO DE LEITURA " ASAS DA IMAGINAÇÃO"

PREMIAÇÃO 3º BIMESTRE - PROJETO DE LEITURA "ASAS DA IMAGINAÇÃO" da ESCOLA ESTADUAL TRANQUILINO DIAS BRITO.
1º ANO 



2º ANO




3º ANO


4º ANO

5º ANO
6º ANO  "A"

6º ANO "B"
7º ANO "A"

7º ANO "B"

8º ANO " A"
8º ANO  " B"

9º ANO  "A"

9º ANO  "B" 
1º ANO "A"  ENS. MÉDIO










NOSSOS POETAS FIZERAM POESIAS EM SALA DE AULA
ATIVIDADE DA PROFESSORA ELIETE
O meu amor
Eu queria ser poeta
Poeta ainda posso ser  
Assim  expressaria todo
O meu amor por você

Você faz meu coração bater forte                                                                    Bate forte o meu coração por você
Se fosse descrever todo meu amor por você
Ficaria até o amanhecer.

O amanhecer e lindo                                                                                     Lindo como você   
Por isso eu queria                                                                                                       Contigo sempre estar.

ALUNO: Rian sousa - 6° Ano "A"
Professora: Eliete Rosa Brito

Porto
Preparo o meu corpo 
Para tua chegada                                                                                                     Como se meu corpo                                                                                           Fosse teu corpo.

Tranço os cabelos   
Com fios do mar 
Pinto as unhas de azul   
E a boca com o último brilho do sol.

Faço tatuagens de vento                                                                          
Traço rotas para os nossos pés.

ALUNO: Ronaldo Teixeira
PROFESSORA: Eliete Rosa Brito

Caro  aluno, depois continuo postando as poesias de vocês. Tenho que rever a configuração aqui porque a poesia está desalinhando e não está obedecendo meu comando

quarta-feira, 26 de março de 2014

PARA VER AS FOTOS DESSE PROJETO, DESÇA A BARRA DE ROLAGEM:
Projeto de Leitura
Escola Estadual Tranquilino Dias Brito  - São José do Divino – MG
PROJETO DE BIBLIOTECA ESCOLAR : ‘’ Asas da Imaginação ‘’
Realização: Biblioteca Escolar e Professores
Elaboração e coordenação: Bibliotecária e Professora: Marilene M. Jales
Desenvolvimento: Todos os professores da escola e bibliotecárias.
APOIO:  Diretora: Maria aparecida da Silva
Supervisoras : Lourdes e Geralda
Vice- diretoras: Marlene e Marina
BLOG QUE DIVULGARÁ AS ATIVIDADES DESSE PROJETO:
http://professorajales.blogspot.com.br/

Objetivo : Ler e compreender em todas as disciplinas .

ABRANGÊNCIA : Alunos do Ensino Fundamental (1º ao 9º) , Ensino Médio e EJA .
DURAÇÃO : ESTE PROJETO INICIOU-SE EM 2013, TEVE UMA MUDANÇA NO FORMATO PARA ESSE ANO. Deverá ser trabalhado de março a dezembro de 2014 expandindo-se em 2015 , dando oportunidade de participação a todos os alunos da escola.

JUSTIFICATIVA :
               O trabalho proposto do projeto de leitura partiu da necessidade de ampliação do letramento nas diversas disciplinas ( cada um “ letre “ na sua área ), SEM ISOLAR O CBC e  com atividades voltadas à formação de leitor competente, que compreenda o que lê ; por iniciativa própria , seleciona, de acordo com suas necessidades e interesses, o que ler entre os vários tipos de textos que circulam socialmente . Para isso, a escola promoverá uma pratica constante de leitura, organizada em torno de uma diversidade de textos e gêneros textuais. Assim o aluno irá ampliar pela leitura da palavra, a leitura do mundo .
               Muitas vezes a dificuldade de leitura está na falta de estratégias que levem à compreensão do texto. Para isso, é preciso que o professor explicite suas tarefas cognitivas durante do ato de ler, para o aluno perceber que , para construção de sentido, são realizadas algumas atividades cognitivas que envolvem a presença de objetivos  a serem realizados e o planejamento das ações que se desencadeiam para atingi-los . O professor deve explorar a capacidade de discutir, de prever, de pensar, de criar e representar para que o aluno munido dessa capacidade possa transferi-la para outros textos, construindo assim habilidades leitoras.
               Desenvolver a capacidade leitora envolve práticas bastantes abrangentes , pois o aluno necessita de um amplo  esquema para obter , avaliar e utilizar informações, além de acionar estratégias de seleção, antecipação, inferências e verificação. Cabe ao professor desvelar os diferentes usos e modalidades de leitura para o aluno, pois há procedimentos diferentes quando se lê para estudar , para revisar, para se divertir , para escrever ou para descobrir o que deve ser feito.
              O desenvolvimento de capacidade cognitiva , lingüística e discursiva é indispensável para que qualquer individuo possa ter, em diferentes instâncias, uma plena participação social como cidadão .
               A conclusão, é na escola, aprendem a ler , mas muitos alunos não compreendem o que lêem. O objetivo é que o aluno seja  capaz de entender textos longos , localizar informações especificas sintetizar a idéia principal ou comparar dois escritos. É preciso ter compromisso que ensinar a ler é uma tarefa de todas as disciplinas, não apenas de LINGUA PORTUGUESA . É preciso que todas as disciplinas abracem esse projeto ASAS DA IMAGINAÇÃO .

OBJETIVO GERAL :  Ampliar o letramento em diversos disciplinas, despertando o gosto pela leitura, de forma com que cada aluno se conscientize da função e importância da leitura para seus estudos e o conhecimento e como uma alavanca para bom êxito no ENEM.

OBJETIVO ESPECIFICOS :
·        Conscientizar os alunos da importância da leitura diária .
·        Garantir uma rotina organizada de trabalho com a leitura na escola em todas as disciplinas
·        Incentivar e promover a visita à biblioteca da escola objetivando o empréstimo de livros.
·        Incentivar o gosto pelos diferentes tipos de leitura
·        Mostrar o valor cultural existentes na leitura
·        Desenvolver competências e habilidades de leitura nos alunos
Incentivar o hábito da leitura na escola, como ferramenta de sua melhoria cognitiva .

DESENVOLVIMENTO :
             Levar os alunos a entender que tudo o que lêem exige explorar diferentes gêneros e procedimentos de estudo. Para ser bem-sucedido na tarefa, é necessário o envolvimento dos professores de todas as disciplinas. Num mundo como o atual, em que os textos estão por toda parte , entender o que se lê é uma necessidade para poder participar plenamente da vida social. Professores tem um papel fundamental nessa tarefa.  Independentemente de seu campo de atuação, pode ajudar os alunos a ler e compreender diferentes tipos de texto, incentivando-os a explorar cada um deles . Para ensiná-los a fazer anotações, resumos, comentários, facilitando a tarefa da interpretação. Pode, enfim, encaminhá-los para a escrita, enriquecida pelos conhecimentos adquiridos na exploração de livros, revistas, jornais, filmes, obras de arte e manifestações culturais e esportivas.
AÇÕES :
·         Reserva de um tempo semanal pata a inter-relação entre os alunos e os diversos tipos de textos.
·        Visitas à bibliotecas para que os alunos possam escolher o livro que deseja ler para levar para casa .
·         Realizar atividades diversas como resumo de obras literárias , estudo de biografias ...
·        Sarau no dia do Estudante ( 11 de Agosto de 2014 ). o sarau deverá abranger trabalhos dos professores em todas as disciplinas e ser apresentado respectivamente cada um no seu turno .

EQUIPE DE TRABALHO : Trabalharemos com alunos, professores, professores da família, equipe administrativa, bibliotecárias e equipe pedagógica . Buscaremos parcerias  diversas para o desenvolvimento das atividades .

PREMIAÇÃO: TODOS OS TRABALHOS REALIZADOS EM SALA DE AULA, OS PROFESSORES DEVERÃO ENTREGAR NA BIBLIOTECA OS DOIS MELHORES. TODO BIMESTRE OS 30 MELHORES TRABALHOS QUE DEMONSTRAREM  O OBJETIVO DESSE PROJETO: “LER E COMPRENDER...” RECEBERÃO UMA CAMISETA DE DESTAQUE DO PROJETO DE LEITURA:
     
       
AVALIAÇÃO :  A avaliação acontecerá no decorrer das atividades desenvolvidas nos ambientes de aprendizagem, levando em conta a participação e interesse dos alunos e professores .


BIBLIOGRAFIA :
MAYRINK, Paulo Tarcísio. Diretrizes para a formação de coleções de bibliotecas escolares. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 16. 1991, Salvador. Associação Profissional dos Bibliotecários do estado da Bahia, 1991. 2 v., v. 1, p. 304-314.
RIBEIRO, Maria Solange Pereira. Desenvolvimento de coleção na biblioteca escolar: uma contribuição a formação crítica sócio-cultural do educando. Campinas, v. 6, n.1/3, jan./dez. 1994.
 Revistas : Nova Escola
 Internet
ANEXO

O DESAFIO DE LER E COMPREENDER EM TODAS AS DISCIPLINAS MINISTRADAS EM NOSSA ESCOLA

A leitura é um dos principais caminhos para melhorar a aprendizagem em qualquer área do conhecimento. Possibilitar a compreensão de diferentes linguagens, de modo que os alunos adquiram certa autonomia no processo de aprender.

INTEGRADO AO PROJETO DE LEITURA, A BIBLIOTECA OFERECE UM TEMA TRANSVERSAL: EDUCAÇÃO FISCAL. O ACERVO SOBRE O ASSUNTO É GRANDIOSO. O tema Ed. Fiscal será trabalhado inicialmente no Ensino Médio (junto à disciplina de Língua Estrangeira).

LINGUA PORTUGUESA – Explorar a diversidade , priorizando gêneros literários e opinativos

Por ter maior familiaridade no trabalho com a leitura, o docente De português deve  abrir caminho para os colegas e dedicar atenção aos gêneros que, em geral, são menos abordados em outras áreas, como os da esfera literária e os de opinião. SÃO OS PROFESSORES DE PORTUGUÊS É QUE TERÃO MAIOR COMPROMISSO NESSE PROJETO, POIS A DISCIPLINA É APROPRIADA PARA ISSO. DEVERÃO INCENTIVAR OS ALUNOS E DETERMINAR LEITURAS DE OBRAS LITERÁRIAS DA BIBLIOTECA ESCOLAR E COMUNITÁRIA.

Procedimento de estudo : roteiro, resumo, biografias, reconto, dramatizações, enfim,  desenvolver conduta favorável ( ensinar o aluno sentar, ouvir, relatar oralmente ou escrito). Reconhecer obras de autores consagrados. Ampliar o repertório lingüístico e de escrita Fazer conto e reescrita de obras lidas. Identificar marcas lingüísticas. Apropriar-se da linguagem escrita, própria do gênero lido.

Gênero privilegiados em Língua Portuguesa

Poema: Tipo de texto que tenta transmitir o sentimento do belo, merece atenção não apenas no conteúdo, mas também na forma como o poeta diz as coisas. O uso figurado das palavras as repetições expressivas, as rimas e a métrica devem ganhar espaço para que a compreensão seja completa .

Crônica: Redigido de forma livre e pessoal, o gênero tem como temas fatos do cotidiano ou idéias atuais, gerando enredos ficcionais ou inspirados na vida real, na forma de narração de acontecimentos ou emissão de opiniões. Vale explorar a presença do humor e da linguagem oral.

Conto : Narrativa concisa e pouco extensa, costuma se concentrar num conflito que se desenvolve rapidamente para um fim que pode surpreender quem lê. Dependendo de suas características, pode ser classificado como conto de fadas, fantástico, folclórico, psicológico, policial e de fundo moral, entre outros.

Texto opinativo : Costuma aparecer na forma de artigos ( em geral mais subjetivos, como o estilo do autor evidente ) e editoriais ( mais impessoais e sem identificação do autos, usados para exprimir as posições de uma determinada publicação). Nos dois casos, o objetivo é convencer o leitor do ponto de vista defendido.
O PROFESSOR DE PORTUGUÊS USARÁ ATIVIDADES DIVERSAS, POIS A CRIATIVIDADE CONTA MUITO.





SITES MOTIVADORES PARA USO DO ALUNO EM PORTUGUÊS.





SUGESTÕES DE SITES INTERESSANTES PARA  uso do professor em AULAS DE PORTUGUÊS.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE PARA AS DEMAIS DISCIPLINAS: ESSE PROJETO NÃO INTERFERE NO DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS DAS DISCIPLINAS DE HISTÓRIA, GEOGRAFIA, CIÊNCIAS-BIOLOGIA, MATEMÁTICA, INGLÊS, QUÍMICA, FILOSOFIA, SOCIOLOGIA, ARTES...ETC. O OBJETIVO É QUE CADA PROFESSOR AJUDE LETRAR O ALUNO USANDO ASSUNTOS ESPECÍFICOS DE CADA DISCIPLINA. É TAREFA DE TODOS A PREPARAÇÃO DO EDUCANDO. LEMBRANDO QUE TODO ZELO É POUCO. INCENTIVAR A LEITURA, ESCRITA SEM INTIMIDAR O ALUNO POR SUAS FALHAS. MEDIAR O CONHECIMENTO SEM

HISTÓRIA – Leitura critica de fontes históricas.

Navegar pela diversidade de fontes, confrontar opiniões divergentes e situar a época de cada texto são estratégias certeiras para formar leitores questionadores e críticos, mas não é tudo. O essencial é colaborar para que a turma possa analisar, questionar, confrontar e contextualizá-las, entendendo que as relações entre presente, passando e futuro vão além de uma mera seqüência de fatos em ordem cronológicas, é preciso levar a turma a pensar historicamente. Em História, o leitor competente encontra no texto as principais informações sobre seu tema de pesquisa, identifica trechos que necessitam de investigação extra para serem entendidos e é capaz de confrontar a opinião de um autor com a de outros que já escreveram sobre o mesmo assunto .

Procedimento de estudo :  Relato.

Gêneros privilegiados em História

Texto literário :  A descrição das atitudes, dos costumes e das roupas dos personagens, o ambiente, o clima, as situações que compõem a trama e até o desfecho do livro carregam o ponto de vista do autos sobre o contexto social, político, econômico e histórico em que viveu. Conhecer a biografia de quem escrever pode ser um grande passo para entender ironias e mesmo preconceitos em alguma época .

Imagem : Fotos, ilustrações, desenhos ou obras de arte constituem documentos históricos se servirem para comprovar ou questionar um acontecimento. Para que a análise não se esgote na simples observação ( o que é possível notar ? Que lugar retrata? De que época é ?) é importante pesquisar a autoria, a data e as possíveis intenções do autos. Textos escritos que contextualizam o tempo e as circunstâncias em que as imagens foram produzidas também ajudam muito.

Texto jornalísticos : Notícias, crônicas, artigos e charges contribuem para entender o que se passa em determinada época. Além de esclarecer características de estilo ( o texto é irônico? É parcial ? ), a leitura deve abordar os vínculos políticos e ideológicos de cada publicação, fatores que influem no que foi publicado.



LINGUA ESTRANGEIRA – A importância do contexto

Aprender idiomas amplia as capacidades de comunicação e expressão, sobretudo num mundo em que as fontes de informação encontradas em diferentes línguas. Os alunos não precisam compreender palavra por palavra para dar sentido a um texto. O que se faz, inicialmente, é uma leitura geral. O que se espera é que se comparem as idéias principais com as hipóteses anteriores à leitura. Muitas vezes, é possível deduzir palavras pelo contexto. Em outras, o entendimento delas não é tão importante são auxiliares e não modificam substancialmente os conceitos apresentados. Encontram mais informações em língua estrangeira do que na materna. Isso fica evidente, por exemplo, quando comparamos o numero de artigo em inglês( mais de 3 milhões) na Wikipédia, enciclopédia livre e colaborativa online, com os verbetes em português ( que só recentemente superou a casa dos 500 mil). Além disso, muitos artigos estão mais completos em idiomas que não o português, principalmente quando tratam de temas próprios da realidade de outros países- como o verbete sobre Halloweem, o Dia das Bruxas, que não explica, na versão nacional , a origem da tradição de fazer lanternas com cascas de abóbora. 

Procedimento de estudo : Lista de palavras e verbos para memorização, traduções e conversação.

Canção: Opção certeira entre os gêneros ficcionais, músicas de grupos internacionais agradam por já estarem naturalmente presentes no mundo dos estudantes. O uso complementar de videoclipes pode ajudar os alunos a visualizar os temas presentes na letra da música. A tradução de letras musicais facilitam a interação inglês/português . Traduções de poema e demais lições. Decorar lista de palavras e verbos em inglês e também suas traduções viabilizam a compreensão

GEOGRAFIA : Leitura de mapas e paisagens  

Refletir sobre a organização do espaço em que vivemos e das ações do homem na natureza são missões da Geografia. Onde estão presentes textos verbais – acadêmicos, jornalísticos e literários – e não verbais – mapas, fotos, imagens, desenhos . Essa diversidade de fontes tem em comum o fato de descrever ou representar o principal objeto de estudo na área – o espaço, composto de paisagens naturais e culturais, que estão em constante transformação. Ele traz em si todas as marcas da vida dos homens, indicando as relações existentes entre a sociedade e a natureza. A compreensão do que se lê, porém, exige direcionar o olhar da turma para os aspectos específicos da Geografia. Esse esforço deve nortear o ensino das estratégias de interpretação tanto de textos como de imagens nos gêneros mais utilizados.

Procedimento de estudos :  Croqui cartográfico .

Gêneros privilegiados em Geografia

Texto jornalístico : Além de trazerem a atualidade, que aproxima o conteúdo tratado da realidade dos alunos, noticias, reportagens e artigos se caracterizam por unir texto e imagem num mesmo material. Significa que, ao ler uma reportagem, o aluno tem contato com linguagens verbais e não verbais. Em Geografia, ler uma noticia também é passar a investigar o conjunto formado por título, subtítulo, nome do autor , data, foto e seus créditos .

Mapa: Ao retratar de maneira esquemática o espaço por meio de uma linguagem própria- o alfabeto cartográfico- , o mapa expressa variáveis de todas as ordens: políticas, físicas e sociais. Nas séries iniciais do Ensino Fundamental 1, espera-se que o aluno aprenda alguns elementos da cartografia, como a escala, a legenda e as visões oblíqua e vertical. Nas finais, é hora de reconhecer e localizar vários dados em mapas, fazer correlações entre eles e construir mapas-síntese como base no cruzamento da informação de outros .

Texto literário: No melhor dos cenários, boas obras conseguem unir informações precisas sobre o espaço com pitadas de ficção, emoção e aventura. São fontes de informação geográfica e , ao mesmo tempo, textos gostosos de ler .

MATÉMATICA – problemas matemáticos sem problemas

Entender o que dizem os enunciados é o primeiro passo para decifrar enigmas matemáticos. Percorra as características do gênero para resolver as operações propostas. Claro que a disciplina tem uma linguagem própria, com números e sinais. Mas, sem o aporte da leitura e escrita, a apropriação dos códigos específicos é pobre – no pior dos casos, mecânica e sem sentido. Assim, ler em Matemática envolve usar o ponto de vista matemático para compreender textos em diversos gêneros. Além de enunciado e exercícios, gráficos e tabelas precisam ser analisados e discutidos para que sejam mais bem entendidos .

Procedimento de estudo : Justificativa

Gêneros privilegiados em Matemática .

Enunciado de problemas : A compreensão dos enunciados dos problemas matemáticos escolares e a utilização de abordagens apropriadas para sua resolução dependem de vários fatores, dentre eles, à compreensão leitora, à familiaridade com o gênero discursivo ‘’ enunciado de problemas matemáticos ‘’ e à utilização ou não da matemática no cotidiano . O aluno deve compreender o gênero discursivo dos enunciados dos problemas escolares de matemática, nos quais existem informações que devem mobilizar para lhes permitir a interpretação dos enunciados e a escolha dos procedimentos mais adequados à resolução dos problemas propostos.

Tabelas e gráfico : A leitura e a interpretação de gráficos e tabelas como textos de divulgação de informação presentes na mídia e em quase todos os textos informativos. A construção de gráficos é uma estratégia muito interessante para permitir que os alunos se apropriem destes textos, pois eles vivenciam todo o processo de levantamento de informações e tem que escolher a melhor forma para comunicar suas conclusões . Além disso, mesmo quando os alunos utilizam o computador para a construção dos seus gráficos é importante que eles saibam escolher adequadamente o tipo de gráfico e as informações que devem aparecer nele para que possa comunicar o que deseja.


CIÊNCIAS /BIOLOGIA – CONHEÇER TEXTOS EXPOSITIVOS E INSTRUCIONAIS É O CAMINHO PARA QUE O ALUNO COMPREENDA A LINGUAGEM DA CIÊNCIA , SEU MÉTODO DE PRODUÇÃO E SEUS LIMITES PARA PODER QUESTIONAR .

Atualmente os estudantes já crescem inseridos no mundo científico-tecnológico. Para que eles entendam ciências tem que aprender o conteúdo científico e como ele é produzido, e assim poder até criticar. Exemplo : Saber fazer escolhas, como comer ou não comer alimentos com gordura trans e entender seus limites. Identificar em propagandas em que afirmações ‘’ testado cientificamente ‘’ não passam de engodo. Ensinar aos alunos a lerem e compreenderem os rótulos das mercadorias que indicam valores nutrientes e calóricos , afinal a ciência detentora de verdades e comprovações .

Procedimento de estudo em ciências :  O professor pode trabalhar textos científicos valorizando as propostas contidas nesse projeto .

Gêneros privilegiados em Ciências

Texto instrucional : Típico das experiências práticas, caracteriza-se por uma seqüência de instruções que, se mal interpretadas, podem levar a conclusões incorretas. Investigar as imagens que geralmente acompanham o texto escrito, complementando seu sentido,auxilia na compreensão do conteúdo .

Texto jornalísticos : Ao aproximar o conteúdo escolar dos fatos cotidianos, reportagens de jornais e revistas( sobretudo as divulgações científicas) possibilitam discussões  sobre saúde, alimentação, meio ambiente e tecnologia.

Texto expositivo :  Característico dos artigos científicos , também aparece nos livros didáticos. É um texto fechado sem espaço para varias interpretações. ‘’ Baseado em comprovações obtidas por meio de experiências, o autor deixa claro o caminho que fez ao chegar à conclusão, comprovando ou refutando uma hipótese inicial’’ . O livro didático tem a vantagem de simplificar o discurso científico. Mas, para fazer os alunos avançarem, é preciso colocá-los em contato com textos que circulam no meio acadêmico.

        PREMIAÇÃO 1º BIMESTRE - PROJETO DE LEITURA QUE ESTÁ DANDO CERTO
1ª ANO COM PROFESSORA AUCIONE

2ª ANO COM  PROFª  MARLENE SAMPAIO
5º ANO COM  PROFª CALUDIANE
6º ANO "A" em protuguês - PROFª ELIETE

7º ANO "A" em português - PROFª LENI
9º ANO "A" em português - PROFª LENI
6º ANO "B" em português - PROFª ELIETE
9º ANO "B" em português - PROFª FRANCIANE

PROETI COM PROFª ALESSANDRA

3º ANO "A" em inglês ENS. MÉDIO
 PROFª MARILENE JALES

1º ANO "A" em inglês - ENS. MÉDIO 
PROFª MARILENE JALES
2º ANO "A" ENS. MÉDIO
em filosofia - PROFª MARIA JOSÉ

1º ANO "B" ENS. MÉDIO em filosofia
PROFª MARIA JOSÉ


MURAL DE PREMIAÇÃO DO 1º BIMESTRE FICOU ASSIM:


PREMIAÇÃO 2º BIMESTRE
1º ANO (ENSINO FUNDAMENTAL)


 2º ANO (ENSINO FUNDAMENTAL)

3º ANO   (ENSINO FUNDAMENTAL)

                      4º ANO   (ENSINO FUNDAMENTAL)

                        ANO   (ENSINO FUNDAMENTAL)

6º ANO "A" 


IANA E HENRIQUE, CAMPEÕES NO 1º E 2º BIMESTRE 

CAMPEÕES 6º ANO "A" REUNIDOS E FELIZES:


                                                                  8º ANO "A"

            WELDER  do  8º ano "A" e  kAMILA do  9º "A" 

                                            6º ANO "B"


HÁ REGISTROS NA BIBLIOTECA, HÁ ALUNOS DESSA TURMINHA QUE NÃO PARAM DE LER, TERMINA UM LIVRO E JÁ PEGA OUTRO. E HÁ ALGUNS QUE NÃO APRECIAM AINDA A LEITURA MAS LEU PELO MENOS UM:
 PAV

 7º ANO "B"


8º ANO "B"


9º ANO "B"


1º ANO "A" ( ENS. MÉDIO)


2º ANO "A' (ENS. MÉDIO)

3º ANO "A" (ENS. MÉDIO)



E POR HOJE É SÓ! CARO ALUNO, LEIA MUITO. ESSE É UM PRÊMIO SIMBÓLICO, MAS O MAIOR PRESENTE QUE VOCÊ GANHA COM A LEITURA É A CAPACIDADE DE ARGUMENTAÇÃO, VOCÊ VAI REDIGIR COM QUALIDADE ORTOGRÁFICA. Todo bom leitor desenvolve os temas de redações com facilidade... e se ainda pode ganhar essa linda camisa no 3º bimestre.  VISITE A BIBLIOTECA, escolha um bom livro .